"De quanto precisamos para sermos felizes?"

"De quanto precisamos para sermos felizes?"

"De quanto precisamos para sermos felizes?"

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"O tema é miserável para fechar os olhos e evitar o embate. E os títulos das notícias da semana são apenas uma leitura possível da realidade, oportunamente publicada a dois dias de Davos, que arranca hoje, mas não deixam de ser esclarecedores: "62 pessoas têm um património igual a metade da população mundial" e "a riqueza acumulada por 1%, os mais ricos, superou a dos restantes 99%", já em 2015, um ano mais cedo do que se previa.

A desigualdade tem, segundo a organização não governamental Oxfam, que trabalhou dados do Credit Suisse, aumentado de forma dramática, sobretudo no último ano. Há cinco anos, era a riqueza de 388 pessoas, e não de 62, que se equiparava ao rendimento da metade mais pobre do planeta.

Este encontro da elite mundial - aos responsáveis políticos e líderes das grandes empresas juntam-se celebridades como Leonardo DiCaprio -, o 46.º, é mais uma excelente oportunidade para lembrar o crescente fosso entre ricos e pobres. Que deixa de nos impressionar no nosso mundo cada vez mais 4.0.

O tema do fórum económico mundial, que decorre na estância suíça de Davos e cuja participação custa 25 mil dólares, é precisamente o da quarta revolução industrial. De que forma a inovação tecnológica afetará a estrutura das diferentes economias do mundo? Até que ponto a inteligência artificial e a robótica comprometerão a nossa vida
As respostas estão longe de existir, mas os economistas já especulam sobre quantos milhões de pessoas ficarão sem emprego com a chegada dos robôs. Carl Benedikt Frey e Michael Osborne, da Universidade de Oxford, preveem que cerca de 45% dos postos de trabalho nos Estados Unidos possam ser ocupados por máquinas, no âmbito de um processo de automação em massa. É de um impacto brutal no mercado laboral de que falamos, ao mesmo tempo que desejamos a chegada, mais dia menos dia, do primeiro carro sem condutor. É sempre de produzir mais com menos de que se fala. Os efeitos na China ou na Índia serão, como se antevê, diferentes dos efeitos nos Estados Unidos e na Europa.

Não é expectável que de Davos saiam decisões. 
Mas é, sem dúvida, muito importante que se discuta o futuro e que parte do mundo se encontre para tentar antecipar respostas. O risco de que as economias mais desenvolvidas possam vir a sofrer mais do que o previsto com o desenvolvimento das novas tecnologias parece não ter, ainda, beliscado a confiança das empresas e das famílias, mas esse deve ser um motivo de preocupação. É, afinal, do futuro de muitos empregos e da nossa vida que falamos. 
Também é de desigualdade que falamos."


fonte:  dn

Nota: grifos meus.

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